terça-feira, março 26, 2024

Uma bomba semiótica explode a cada 24 horas; por que foi o NYT que vazou imagens de Bolsonaro? Michelle e a tática alt-right

Uma bomba semiótica explode a cada 24 horas no contínuo midiático atmosférico! O tempo da política brasileira acelera cada vez mais e a Live Extra Cinegnose 360 #43 vai junto, nessa quarta-feira (27/03), às 18h, no Youtube e Facebook. Mas depois dos sempre trepidantes Comentários Aleatórios. Para em seguida acelerarmos juntos na Crítica Midiática do meio da semana: PF descobriu os mandantes ou os contratantes do assassinato de Marielle Franco? É milícia ou Forças Armadas? Grande mídia quer levar investigações a “submundo do crime no Rio” Por que vazou para o New York Times as imagens da “visita” de Bolsonaro à Embaixada da Hungria? Lula dá bronca na Venezuela: outro bomba semiótica bem-sucedida? Michelle recebe título de cidadã paulista: um exemplo de tática alt-right; Netanyahu joga na cara verdade histórica: “ONU não tem moral de parar a operação”; ataque em casa de show na Rússia: terror é a única saída do Ocidente para a guerra de desgaste de Putin... venha conspirar também na quarta-feira!      

sábado, março 23, 2024

Toy Dolls; FFAA viram Actor's Studio; Furacão? Tsunami? Não! É só uma frente fria; por que EUA sabiam antes que teria atentado na Rússia?


Audios vazam, militar desmaia... e todos levam a sério a canastrice - a Actor’s Studio das gloriosas Forças Armadas brasileiras, contribuindo para a história da dramaturgia universal. Se acreditam em qualquer coisa, este Cinegnose não! Então, venha participar da Live Cinegnose 360 #149 desse domingo (24/03), às 18h, no YouTube e Facebook. Para começar, o punk rock de Toy Dolls: o punk com mais de três acordes. Mais Comentários Aleatórios e depois dois filmes: o premiado com Oscar “Zona de Interesse” (quando a banalidade do mal vira banalidade do bem) e o filme “Aporia – Sem Saída” (a ideologia do empreendedorismo na viagem do tempo). Nos livros do humilde blogueiro, Gerra do Golfo e o ataque ao WTC. E na Crítica Midiática da semana: É um furacão? É um tornado? É um tsunami? Não! É só uma frente fria... e, pasmem, Demétrio Magnoli tem razão! O apagão da privatização: jornalismo corporativo vira assessoria de imprensa a Enel; O ardil da grande mídia na “crise da comunicação” no governo Lula; Mauro Cid, desmaio e áudios: vazamento é jornalismo? Por que a Embaixada dos EUA sabia dias antes que haveria atentado na Rússia? E mais!... nesse domingo.

sexta-feira, março 22, 2024

O ardil midiático da "crise da comunicação" do governo Lula e contínuo midiático atmosférico


A volta do jornalismo de guerra. Nesse momento a grande mídia tenta criar a tempestade perfeita com um concerto de crises: alta dos alimentos, Petrobrás, dengue, segurança pública, Saúde, diplomática, climática, queda da aprovação do governo Lula etc. Porém, nos últimos dias esse modus operandi da mídia hegemônica revelou uma nova faceta: a preocupação com comunicação do Governo – por que, apesar dos bons feitos na Economia, os resultados não chegam ao povo? Mais uma crise, a da comunicação que, como sempre, reativamente, faz Lula convocar ministros. Qual o ardil desse súbito interesse da grande mídia na comunicação? No afogadilho da “crise”, induzir Lula a fazer mais do mesmo: confundir comunicação com propaganda. Enquanto grande mídia e as bolhas virtuais das redes estão articuladas em uma operação semiótica que vai muito além desse senso comum da comunicação: o acontecimento comunicação provocadas pelas bombas semióticas detonadas num contínuo midiático atmosférico.   

terça-feira, março 19, 2024

Lula não pode polarizar, só Biden; Efeito Heisenberg midiático pode ajudar Bozo; mídia preocupada com comunicação de Lula. Por quê?


Grande mídia decreta que governo está em crise... enquanto o bandeirante-frankenstein Tarcisão e o ex-caçador de sem-terras Ronaldo Caiado vão beijar a mão em Israel da reencarnação do Rei Davi, Netanyahu... para pegar o “espólio” de Bolsonaro. Para entender esse contínuo midiático turbulento participe da Live Extra Cinegnose 360 #42, nessa quarta-feira (20/03), às 18h, no YouTube e Facebook. Vamos começar com os indefectíveis Comentários Aleatórios para depois começarmos a Crítica Midiática do meio da semana: Lula “polariza” chamando o Bozo de “covardão”... só Biden pode! Modus operandi Lava Jato e Efeito Heisenberg da cobertura midiática: jornalismo corporativo dá caminho das pedras para Bolsonaro se safar; “Colonistas” insistem: estão “preocupados” com a comunicação de Lula: o que isso quer dizer? Mídia comemora “o lado das realizações” dos 100 dias do Estado Mínimo de Milei; HOW CONVEEENIENT! Nos 10 anos da Lava Jato, Globo anuncia remake da novela Vale Tudo; por que Putin ganhou as eleições de forma tão esmagadora? Obrigado Ocidente... venha participar!

"Zona de Interesse": quando a banalidade do mal vira 'banalidade do bem' na sociedade atual


Oscar de Melhor Filme Internacional, “Zona de Interesse” (The Zone of Interest, 2023) se diferencia de todas outras produções premiadas sobre o nazismo e o Holocausto como A Vida é Bela, O Pianista, O Filho de Saul etc. Vai além da época que pretende retratar. E a fala do diretor Jonathan Glazer na cerimônia do Oscar foi totalmente coerente com o seu filme: “Todas as nossas escolhas foram feitas para refletir e nos confrontar no presente. Não para dizer ‘olhe o que fizeram na época’, mas para olhar o que fazemos agora”, criticando o genocídio de Israel em Gaza. A família de um oficial da SS vive uma vida bucólica e pastoral, indiferentes ao que ocorre do outro lado do muro da propriedade: o genocídio de Auschwitz. A poucos metros do Holocausto, acompanhamos uma típica vida de classe média de comerciais de margarina na TV. Glazer tem um conceito radical: e se a banalidade do mal se transformou em uma “banalidade do bem” na sociedade de consumo pós-guerra?

sábado, março 16, 2024

"Dia Histórico": Legalistas salvam País do Lobo Mau! DataFolha quer criar direita limpinha em SP? Mídia e crise econômica autorrealizável


Tá chegando a hora do candidato manchuriano Bozo confirmar a que veio e realizar o plano traçado lá na AMAN em 2014: vai ter que assumir a bronca! Enquanto os “legalistas” continuam fingindo que são... legalistas! E no meio desse conto de fadas de lobos maus golpistas e caçadores salvadores legalistas que acontecerá a Live Cinegnose 360 #148, nesse domingo (17/03), às 18h, no YouTube e Facebook. Vamos começar com Caetano Veloso: o começo e o fim da MPB. Depois dos costumeiros e trepidantes Comentários Aleatórios, vamos resenhar os filmes “O Astronauta” (para quê o homem quer ir ao espaço?) e “Beau Tem Medo” (o adulto é uma criança crescida em um Édipo arrasado). E na Sessão dos Livros, depois dos pseudo-eventos, vamos discutir os “eventos-encenação” em nossa jornada pela irrealidade cotidiana. E na Crítica Midiática da Semana: Inflação inercial e crise econômica autorrealizável: depois de Dilma, agora é Lula; “Dia Histórico!”: por que grande mídia comemora delações dos militares na PF? Datafolha: flagrante de construção de candidata “direita limpinha”; Congonhas: como fazer cobertura positiva de concessão pública; “Povo em Movimento”: extrema-direita segue o mesmo caminho que esquerda fez um dia; quase um século depois do nazismo, Europa ensaia revival da “economia de guerra”... e outras bombinhas semióticas.

sexta-feira, março 15, 2024

'Beau Tem Medo': o adulto é uma criança crescida em um Édipo arrasado


Nascemos pelados, sem nenhum pelo no corpo, desdentados, descoordenados, meio cegos, pensamentos confusos e nos sentindo afogados até os pulmões começarem a funcionar através do nosso próprio grito de terror. Chegamos a esse mundo com medo e vamos embora também com medo. Tudo isso é descompactado nas três horas do humor negro surreal de “Beau Tem Medo” (Beau is Afraid, 2023) do diretor/roteirista Ari Aster (“Hereditário”, “Midsommar”). Joaquim Phoenix faz uma odisseia épica de seu apartamento solitário (em um bairro assustador com crimes à luz do dia) para uma visita a sua mãe no dia do aniversário da morte de seu pai. É o gatilho que faz disparar medo e ansiedade, além da culpa edipiana de um homem na meia idade. Ameaças e perigos pulam por todos os lados. Metáforas de uma consequência freudiana: o adulto não passa de uma criança crescida, carregando medos e culpas de um Édipo arrasado.

quinta-feira, março 14, 2024

'O Astronauta': por que a humanidade quer ir para o espaço se todas as respostas estão na Terra?


Com a reativação do imaginário da conquista espacial no século XXI com projetos privados como os da SpaceX ou Virgin Galactic ressurge a questão: o que a humanidade tanto procura lá fora se tudo o que encontramos é o vazio, desolação, desertos ou infernos vulcânicos e mares ácidos? Quando tudo o que precisamos conquistar ou salvar está aqui no nosso planeta. Essa é a questão de fundo na produção disponível na Netflix “O Astronauta” (Spaceman, 2024). Um abatido e solitário cosmonauta da república comunista da Techecoslováquia ruma solitário para as cercanias de Júpiter para capturar amostras de uma misteriosa nuvem cósmica que passou a tomar conta dos céus terrestres. Mas descobre que não está só: uma aranha gigante alienígena curiosa quer mergulhar nas memórias do astronauta. Quer entender o que o faz se submeter a uma solidão auto infligida. “O Astronauta” é uma perfeita esquisitice espacial que trabalha com a simbologia esotérica dos chamados “registros akáshicos” e com a mitologia indo-europeia das aranhas.

terça-feira, março 12, 2024

Faria limers hackeando o Capitalismo? Mídia, Petrobrás e bolsonarismo: 'match!'; a foto da princesa de Gales: metaterrorismo?



Os 43% de acionistas estrangeiros da Petrobrás não querem saber... toda ganância é boa. Ainda mais na companhia de vilões ameaçadores como Gordon Gekko e Anton Chigurh. É a Live Extra Cinegnose 360 #41 dessa quarta-feira (13/03), às 18h, no Youtube e Facebook. Como toda quarta, depois dos Comentários Aleatórios vem a Crítica Midiática do meio da semana: Faria Limers estão hackeando o Capitalismo? Os spin-offs do 8/1: o “sigiloso” interrogatório de “nove horas” do tenente-coronel Mauro Cid - como “colonistas” sabem dos “detalhes”? Petrobrás: quando grande mídia e extrema-direita fazem “match”; a foto retocada da princesa de Gales e seus três filhos: metaterrorismo? Hollywood e Biden: o discurso do Estado da União em um país em guerra global; será o Brasil é o “efeito Orloff” para Portugal? Pauta da (In)Segurança Pública na grande mídia: moeda de conversão generalizada; Tarcisão vai a Israel: a sinergia Netanyahu e bolsonarismo... e outras bombinhas semióticas.

segunda-feira, março 11, 2024

40 anos de 'Chaves': Commedia Dell'Arte, astrologia e pecados capitais, por Claudio Siqueira


Como dito pelo humilde blogueiro deste Cinegnose, estão fazendo 40 anos da estreia da série mexicana “Chaves” no Brasil, e nada mais justo do que homenagearmos alguns dos comediantes mais queridos da criançada latino-americana. Por incrível que pareça, nem mesmo essa comédia infantil deixa de ter suas eminências pardas ocultas. O Cinegnose vem falar mais um pouquinho sobre El Chavo del 8, a influência da Commedia Dell’Arte na confecção de seus personagens e como cada personagem representa um astro, sendo 7 cada um dos Pecados Capitais.

'Oppenheimer': sete estatuetas para a Guerra Total e a destruição amoral de mundos



As sete estatuetas para o filme “Oppenheimer” (2023) na premiação do Oscar 2024 foram para as três obsessões que acompanham a filmografia de Christopher Nolan: protagonistas que buscam a perfeição, a escala épica e como o tempo narrativo altera a percepção do espectador. É o tom certo para descrever a vida do físico norte-americano que transformou na América todas as discussões teóricas quânticas e relativísticas do Velho Continente em tecnociência: a Guerra Total, livre de quaisquer dos antigos pruridos morais, éticos ou diplomáticos. J. Robert Oppenheimer temia que a explosão da bomba atômica deflagrasse uma reação em cadeia na atmosfera e que incendiasse todo o planeta. Sim. A reação em cadeia aconteceu, mas não como ele imaginava: a bomba atômica de Los Alamos inaugurou a nova era – a destruição amoral de mundos.No mundo atual com guerras e genocídios, as sete estatuetas para "Oppenheimer" fazem sentido.

sábado, março 09, 2024

O underground dos 'Pin Ups'; PL dos Aplicativos e maconha: o que têm a ver? Biden manda questão climática às favas; sem dividendos, mídia grita


Os acionistas da Petrobrás não receberam os dividendos que queriam? Problema não é só deles. Para grande mídia tem que ser do país inteiro. O que temos a ver com isso? É o que explica a Live Cinegnose 360 #147 desse domingo (10/03), às 18h, no YouTube e Facebook. Começamos com a banda brasileira de rock indie Pin Ups: “My Little Underground” na virada dos 80-90’s. Em seguida, depois de mais um trepidante Comentários Aleatórios, discutiremos dois filmes: o “filme estranho” “Divinity” (imortalidade, hedonismo enlouquecido e sociedade de consumo) e “Infinitum: Subject Unknown” (do gato de Schrödinger à parapolítica). E uma sessão especial na sessão dos Livros do Humilde Blogueiro: 8/1: a engenharia reversa de um pseudo-evento. E na Crítica Midiática da semana: Petrobrás - como jornalismo corporativo transforma boa notícia em má notícia; PL dos aplicativos e julgamento da descriminalização da maconha: o que têm a ver? Grande mídia ainda aposta no Tarcisão com modus operandi Israel-Hamas: hipernormalização do “não tô nem aí”; na canastrice do discurso do Estado da União, Biden manda questão climática às favas; Nos dez anos da Lava Jato, como a operação viciou toda uma geração de jornalistas; e outras bombas semióticas que explodam até as 18h de domingo. 

sexta-feira, março 08, 2024

Do "gato de Schrödinger" à parapolítica no filme 'Infinitum: Subject Unkown'


O famoso experimento imaginário do “Gato de Schrödinger” proposto pelo físico quântico em 1935 incendiou a imaginação tanto literária quanto cinematográfica: mundos paralelos coexistindo no mesmo tempo-espaço. O filme experimental “Infinitum: Subject Unkown” (2021, disponível na AmazonPrime Video), feito em pleno lockdown da Covid em Londres com um Iphone por uma equipe remota, é mais um exemplo. Conecta Schrödinger com especulações de como todas as grandes potências mundiais têm trabalhado em universos paralelos e telecinesia por décadas - operações geopolíticas através da parapolítica. Uma mulher acorda em um sótão estranho, amarrada a uma cadeira, ela não tem ideia de onde está ou quem é. Está presa também em um loop temporal. Escapa e embarca em uma jornada por um mundo paralelo vazio, levando-a a um laboratório de pesquisa de ciência quântica no meio do nada. Um quebra-cabeças que terá que resolver para encontrar a verdade. Seja em que mundo for.

quinta-feira, março 07, 2024

A imortalidade de uma divindade hedonista enlouquecida em 'Divinity'


O que aconteceria com uma sociedade cuja tecnociência descobrisse a droga da imortalidade? Do corpo, não da mente, que continuaria em seu natural processo de envelhecimento. Resultado: o ser humano se tornaria uma divindade hedonista e enlouquecida através do poder fálico  eterno proporcionado por uma droga vendida como produto para poucos em comerciais na TV. “Divinity” (2023) é uma estranha ficção científica em p&b, uma alegoria enigmática de horror corporal com uma estética que faz homenagem ao expressionismo alemão de Fritz Lang. Sobre a descoberta da imortalidade que, de alguma forma, prejudicará o equilíbrio cósmico. Que fará o acerto de contas contra o cientista inventor do elixir. Um filme estranho para cinéfilos aventureiros.

terça-feira, março 05, 2024

Mídia deixa as fardas do Exército bem limpinhas; desconfie: mídia elogia PL dos aplicativos; hidrogênio e Capitalismo Verde


Se os paraísos fiscais lavam o dinheiro mais branco, as operações psicológicas das Forças Armadas brasileiras lavam as fardas ainda melhor! Tudo através da mídia! Na cara de todos! Venha conferir isso na Live Extra Cinegnose 360 #40, nessa quarta-feira (06/03), às 18h, no YouTube e Facebook. Depois de mais empolgantes Comentários Aleatórios, a Crítica Midiática do meio da semana: interrogatório “sigiloso” do general Freire Gomes “vaza” para “colonistas”... da Globo, para fazer a narrativa do good-cop-bad-cop; PL dos motoristas de aplicativos: por que grande mídia faz cobertura entre neutra e positiva? O Cinegnose previu: na iminência do indiciamento de Bolsonaro, começa equiparação Lula/Bolsonaro no jornalismo corporativo; Capitalismo Verde: a panaceia do hidrogênio verde; Aborto é constitucional da França: o neoliberalismo progressista de Macron... e outras bombinhas semióticas.

sábado, março 02, 2024

Gary Numan; a volta do jornalismo adversativo; como enfrentar uma PsyOp; Moro e Teori Zavaski: Paraty é o Triângulo das Bermudas da política


Para o chamado “jornalismo profissional”, o Holocausto de Gaza é apenas uma “situação desafiadora”. Por isso, sem eufemismos, vamos analisar algumas jornadas semânticas e semióticas do jornalismo corporativo na Live Cinegnose 360 #146 nesse domingo (03/03), às 18h, no YouTube e Facebook. Na sessão dos Vinis e CDs desse humilde blogueiro vamos falar de Gary Numan: o alienígena frio que veio de alguma máquina do futuro. Depois, vamos discutir a animação “9 – A Salvação” (Enigmas gnósticos: de onde viemos? Por que o mundo se tornou do jeito que é?) e o filme mexicano “Tempo Compartilhado” (a religião do Capitalismo Pentecostal). E depois vamos ver um livro sobre privatizações e paraísos fiscais. E na Crítica Midiática da semana: como enfrentar uma operação psicológica militar e midiática? A volta do jornalismo adversativo: uma análise do sismógrafo gramatical das manchetes; a criatividade semiótica das redações ao dar notícias do Holocausto; os silogismos aristotélicos de Catanhêde; a semiótica das marteladas de Tarcisão; grande mídia esconde estatal chinesa na privatização do trem em SP; por que grande mídia caiu de cabeça na pauta da segurança pública? Moro foi expulso do velório de Teori Zavaski: Paraty, o Triângulo das Bermudas da política brasileira... e outras bombinhas semióticas.

sexta-feira, março 01, 2024

Esquerda descobre que militares fazem operações psicológicas... mas confunde com propaganda


Somente assim a esquerda iria descobrir. A investigação da PF sobre os atos anti-democrátios acabou resvalando na existência do Batalhão de Operações Psicológicas do Exército. Freak out! Para quê serve? Qual a utilidade de uma unidade desse tipo de operação em tempo de paz? Para usar o próprio povo como alvo? O que poderia ser um vislumbre de esperança de a esquerda entender a radicalidade de uma operação psicológica por trás de um golpe militar híbrido, resultou em apenas mais do mesmo: achar que a Op. Psic. é apenas mais uma mera forma de propaganda. Só que mais “ameaçadora” ou “subliminar”. Se não entendermos a natureza completamente oposta da Propaganda e de uma Operação Psicológica militar continuaremos limitados a um estreito horizonte teórico. Prisioneiros de uma agenda de blefes como não-acontecimentos, pseudo-eventos, eventos-encenação etc. que agendam a política brasileira com fantasmas e chantagens.

quinta-feira, fevereiro 29, 2024

'9 - A Salvação': de onde viemos? O que tornou o mundo do jeito que é?


Baseado no curta indicado ao Oscar em 2005, “9 – A Salvação” (9, 2009) foi lançado no dia 09/09/2009 para evocar a simbologia esotérica explorada pela animação. Dirigido Shane Arcker (talento descoberto por Tim Burton que produziu a animação), a crítica não entendeu muito bem o universo simbólico da história, reduzindo-o a um Wall-E sombrio. Nove pequenos bonecos de pano despertam em um mundo pós-apocalíptico no qual máquinas autorreplicantes dominam o planeta Terra arrasado, auxiliados por bestas metálicas que perseguem os pequenos heróis de pano que tomam consciência de serem prisioneiros naqueles cosmos hostil. Lutam para encontrar seu lugar no novo mundo enquanto tentam aprender sobre de onde vieram e o que aconteceu para tornar o mundo do jeito que ele é. Mais ou menos as mesmas perguntas básicas que todos nós fazemos a nós mesmos. A animação é repleta de alegorias ao misticismo dos bonecos e autômatos e à cosmogonia gnóstica.

terça-feira, fevereiro 27, 2024

Avenida Paulista: PsyOp da pré-prisão? Efeito Heisenberg na fuga de Mossoró; por que freak out midiático do "Holocausto de Lula" acabou



Bozo é o ex-presidente inelegível e sem cargo que mais produziu provas contra si mesmo. Sempre ao vivo. E agora, mais uma vez, no domingo, diante de uma multidão, na TV. Vamos entender essa Operação Psicológica e Semiótica na Live Extra Cinegnose 360 #39, nessa quarta-feira (28/02), às 18h, no YouTube e Facebook. Depois dos antenados Comentários Aleatórios, a Crítica Midiática do meio da semana: compreendendo melhor as diferenças entre Propaganda e Operação Psicológica; Manifestação da Avenida Paulista: PsyOp pré-prisão? “Constelação de progressismos” vai levar UM MÊS para organizar uma manifestação em resposta? Flagrantes de como o “jornalismo profissional” virou caixa de ressonância da extrema-direita; Efeito Heisenberg na fuga do presídio de Mossoró; por que o “escândalo diplomático” Brasil-Israel sumiu da grande mídia? Macron quer enviar tropas ocidentais para Ucrânia: timing com o Holocausto de Gaza? Embaixadora dos EUA na ONU fala em “Solução Final” para Gaza; Partido da Cerveja desafia extrema-direita na Áustria: um exemplo de guerra semiótica para esquerda brasileira. 

segunda-feira, fevereiro 26, 2024

'O Mal que Nos Habita': quando o Mal gnóstico vira uma metáfora política da Argentina atual


Como um título em português pode estragar a exata compreensão de um filme! É o caso da produção argentina “Cuando Acecha la Maldad” (2023), de Demián Rugna (“Aterrorizados”), que mereceu em português o título “O Mal que Nos Habita”. Rugna impacta com sua brutalidade anárquica. Principalmente porque rompe com tabus e o cânone do gênero da representação do Mal e da monstruosidade. No filme, o Mal não é mais moral, punindo pecadores de forma exemplar. Mas ontológico, gnóstico. Uma combinação visceral de possessão demoníaca como fenômeno viral e epidemiológico num lugar remoto no interior da Argentina. Ele não nos habita, mas nos cerca e nos espreita. O Mal está na Criação, não em nós. O filme leva essa ideia a uma poderosa metáfora política da Argentina atual.

sábado, fevereiro 24, 2024

Lisztomania; ninguém sabe porque Exército faz Op. Psic? Cinegnose explica; mídia turbina domingueira bolsomínia com não-notícia


UAU!!!! Mídia progressista descobriu que o Exército faz operações psicológicas. Só não sabe pra quê. Então, este humilde blogueiro vai explicar na Live Cinegnose 360 #145, nesse domingo (25/02), às 18h, no YouTube e Facebook. Mas antes vamos discutir o fenômeno Franz Liszt: a “Lisztomania” no século do nascimento das multidões. Após os Comentários Aleatórios, vamos analisar dois filmes: o indicado ao Oscar “Ficção Americana” (a sátira racial ao estereótipo afro-americano); e o terror “O Mal que Nos Habita” (uma metáfora política da Argentina). Na sessão dos livros, o dinheiro com que se compra a Democracia. E na Crítica Midiática: grande mídia tenta dar pernas a não-notícia do “Holocausto” de Lula para turbinar domingueira bolsonarista; a bomba semiótica da tentativa de invasão do Palácio da Alvorada; A Esquerda morreu? Trauzindo a tese do filósofo Vladimir Safatle; Bob Fields quer que Estado aperte os cintos... menos o Banco Central; por que o Exército tem um Batalhão de Op. Psic.? O Cinegnose explica; e... análise semiótica da domingueira bolsonarista.

sexta-feira, fevereiro 23, 2024

Tautismo e viralatismo: como dar pernas à não-notícia do "Holocausto"



A última vez foi quando o então presidente Obama humilhou a repórter Globo News, Sandra Coutinho, em uma coletiva para imprensa, em 2015, na Casa Branca ao desmenti-la quando tentou colocar uma opinião da Globo na boca dele. E agora, o drible humilhante que o secretário de Estado Antony Blinken deu na correspondente em Washington, Raquel Krähenbühl, tentando dar pernas à não-notícia da palavra que Lula jamais disse: “Holocausto”. Mais uma vez a emissora submete jornalistas ao vexame, revelando o seu tautismo (tautologia + autismo midiático) e viralatismo crônicos. Tautista, não entende que Globo é uma emissora do quintal geopolítico dos EUA. E que sua única função é o de caixa de ressonância da extrema-direita: se limitar a repercutir postagens de Netanyahu e Israel Katz para tentar das pernas à não notícia, pelos menos até à manifestação convocada pelo inelegível e sem cargo Bolsonaro.

quinta-feira, fevereiro 22, 2024

A sátira racial ao estereótipo afro-americano no filme 'Ficção Americana'


O filme “Ficção Americana” (American Fiction, 2023), com cinco indicações ao Oscar, é uma incisiva sátira racial sobre os estereótipos afro-americanos criados pela indústria literária e de entretenimento norte-americano para, como diz o protagonista a certa altura no filme, “absolver o sentimento de culpa dos brancos”. Um professor universitário e romancista negro está com dificuldades para encontrar uma editora que publique seu novo livro. “Escreva algo mais negro”, é o que sempre ouve de publishers brancos e liberais. Misturando raiva, frustração e copos de bourbon, ele escreve uma paródia exagerando todos os estereótipos negros dos guetos. Para sua surpresa, vira o acontecimento literário do ano. Ninguém entendeu a piada. “Ficção Americana” é uma reflexão sobre a impossibilidade encontrar uma exterioridade para fazer uma crítica. A não ser que o diretor quebre a quarta parede do cinema.

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